A Reencarnação do corpo histórico esquizoanálitica  – Latino-Americana
Entre sua homogeneidade sociológica e a transversalidade antropológica, a América Latina finge existencialmente, contém, sua história,, traçada e narrada dentro de princípios europeizados, que fazem uma mistura esquizofrênica, entre o, “real e o absurdo”.
"Magia negra" Magritte, 1945

Clayton Alexandre Zocarato

31 mayo, 2024

Um absurdo que joga na “caverna platoniana”, o que é ensinado nas escolas, sendo uma forte concentração de classe de um labor arbitrário de tecnicismos em não levar uma clara subjetividade de libertação para os ex colonos do Velho Continente.
Na “molécula gigante”, da indiferença, os povos latinos, transcorrem uma liturgia de discriminação que não seja fidedigna, a transparecer, que não há uma cintilante trova em reencarnar uma história esquizoanálitica Latino – Americana que seja lúcida.

Lúcida que possa trazer, em repensar, que “seus membros”, tanto de enunciação com compreensão, precisam sair da neurose, em somente repetir os fatos, mas sim voltar a interpretá-los.

Uma atitude realista que pode gerar uma série de conflitos, em jogar ao buraco negro da critica faciosa, elevando o padrão de uma institucionalização macabra de encarcerar aquarelas psicossociais que procuram a verdade perante o esclarecimento, que dentro do sentimento de uma arte propedêutica, é fundamental uma elaboração da sua história, que não proceda, um eufemismo em egoísta em sempre se patrocinar um discurso que seja eugenista, sem levar em evidência uma práxis de educação lúdica.

A mistura entre a Ecologia, Filosofia e Psicologia (Ecosofia), fazem uma história natural, de se misturar, aborígenes e intrusos do além-mar, que se chocaram em disparidades, culturais, formando um sistema psicológico, que contamina um processo de lapidação de aceitação de um pelo outro.

A esquizoanálise Latino Americana está traçada diretamente atrelada a uma história, vindo promover uma histologia de reinventar as relações humanas, tanto no seu sentido imaginário, como também interpessoal. O ambiente tropical, ao encontro com os povos advindo das grandes Navegações, trazem oportunidades, de um fenômeno da produção de inteligência multicultural, que outorgue um medo frenético. do encontro com o que seja diferente, pode se construir um limite, de que a história pode vim a ser contada, de acordo, com os interesses discriminadores, em limitarem as reflexões, de tirar o seu ensino de uma candura maléfica de fracionar, um sistema de pensamento que leve para uma doença mental em não se aceitar as diferenças étnicas e mentais,
É necessário, que o “ser Latino Americano”, construa dentro de sua própria percepção das realidades, sua percepção do “real e do imaginário”.

Realidades, em que transforme suas necessidades estruturais como mentais,  gerando questões que passem por uma epistemologia em “procurar tanto de  dentro para fora, como de fora para dentro”, uma dialética de opções que passem por uma estética em humanizar, uma alucinação, de seguimentos da  perpetuação empírica em traçar um convencimento de que a  forma natural, do povo inserido no  Continente Americano, se encontra inviabilizados, em se libertar das argúcias de um não  crescimento mental que possa assim propiciarem metamorfoses de sair, das idiossincrasias em  uma fabricação de interpretação individualista egoísta, de uma factologia histórica que venham a promoverem a discriminação entre as pessoas.

Tanto Deleuze como Guattari, em suas postulações acerca da esquizoanálise, elencam que tanto arte, como a ciência, possa vim a reestruturarem, bases para um conhecimento, que não  fique hermético em si mesmo, produzindo uma artificialidade, de realizar no indivíduo, uma absorção dos acontecimentos  multifacetados que passam ao seu redor.

Para uma redescoberta da história da esquizoanálise latino americana, se faz jus, uma inversão de polaridades intelectuais de professores e formadores, que vejam que a organicidade de disseminação de reflexão da autocrítica, perante uma Ecosofia venha realizar uma transversalidade da loucura em haver um conformismo panteísta, em se aceitar que tudo na natureza social, possui as mesmas nuanças da natureza biológica.

Faz-se necessário descolonizar a formação de mentalidades cíclicas e críticas, em torno de uma formação intelectual, que veja tanto o espaço público como privado latino americano, visando retirar sua inferioridade perante seus antigos algozes colonizadores, de maneira existencial,  defronte a uma aglutinação de sua liberdade de criação e ação.

E no sentido da ação, é que se faz uma incessante busca por uma esquizoanálise, que possa mover as engrenagens históricas discriminadoras, obtendo uma intermitência do pensamento diacrônico, conforme se possa unir tanto uma vitalidade intelectual como também, a construção de simetrias filosóficas, que venham a propiciarem a organicidade de uma articulação de idealismos democráticos, que façam lastros, contra uma constrição de elevação do preconceitos entre as etnias do “Novo Mundo”, que se enraizou numa discriminação coletiva do papel do individuo latino, diante uma somatização de se colocar um sexismo, como uma ganglionar de medida historiográfica gerando o reducionismo intrapsíquica a que está sânscrito na formulação de uma reencarnação histórica, das Américas, que não esteja valorizada em um corpus ideológico, em ter o direito de ter sua própria concepção de mundo, sem haver as amarras de uma vertigem da “repetição de fatos analógicos de sua história sem uma conscientização de classe devida ”, fazendo das suas vontades algo que esteja comprometido inteiramente em se sujeitar a uma ultra valorização de etnia pela outra, passando para o termo de denominação preconceituoso de raças, levando a um darwinismo macabro, e desvalorizando o entendimento de construção psíquica e esquizoanálitica do sujeito latino americano, tanto de forma coletiva, como subjetiva.

Gilles Deleuze e Félix Guattari

Clayton, Alexandre Zocarato. claytonalexandrezocarato@yahoo.com.br
Possui graduação em Licenciatura em História pelo Centro Universitário Central Paulista (2005) – Unicep – São Carlos – SP, graduação em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano (2016) – Ceuclar – Campus de São José do Rio Preto – SP.. Escrevo regularmente para o site www.recantodasletras.com.br usando o pseudônimo ZACCAZ, mesclando poesia surrealista, com haikais e aldravias. Performer e investigador en el Centro de Estudios e Investigación desde el esquizoanalisis

Clayton Alexandre Zocarato

31 mayo, 2024

Possui graduação em Licenciatura em História pelo Centro Universitário Central Paulista (2005) – Unicep – São Carlos – SP, graduação em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano (2016) – Ceuclar – Campus de São José do Rio Preto – SP. Escrevo regularmente para o site www.recantodasletras.com.br usando o pseudônimo ZACCAZ, mesclando poesia surrealista, com haikais e aldravias. Performer e investigador en el Centro de Estudios e Investigación desde el esquizoanalisis www.esquizoanalisis.com.ar

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